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Alminhas

Batalha

As Alminhas da Ponte de Cavalos ficam situadas no lugar da Batalha, próximo da Ponte de Cavalos, postadas à face do Caminho dos Castelos, apelidado localmente de "romano", que liga Cepelos a Roge passando pela Ponte do Castêlo. Alminhas de grandes dimensões são constituídas por uma estrutura de lajes de granito que formam um amplo espaço interior, protegido por porta de madeira, que acolhe cruz. A cruz, de madeira pintada de azul é adornada nos braços e nas hastes pelos símbolos do martírio de Cristo. Na haste superior exibe filactera com o titulus: "INRI" e na parte inferior o peto.

Aposto na intercepção da cruz, um painel das Almas de madeira, cuja composição pictórica apresenta Cristo crucificado ladeado por Santo António com o Menino, do lado direito e o Arcanjo São Miguel segurando a espada e a balança, no lado esquerdo. Aos pés da cruz, a Virgem Maria e, num plano inferior, as almas no meio das chamas do Purgatório. Em baixo, uma legenda que o passar do tempo tornou ilegível.

Casal

Alminhas situadas no Monte dos Castelos, colocadas numa zona de afloramentos graníticos, à face da calçada do Caminho dos Castelos, apelidado localmente de "romano", na ligação entre os lugares do Casal e de Gatão.
Alminhas oitocentistas de granito, de formato rectangular e topo arredondado. O nicho, de núcleo redondo assente sobre parapeito saliente, é sobrepujado por moldura rematada lateralmente por pináculos, que enquadram cruz ornada por atavios. Sob o nicho, campo epigráfico com a legenda: "José Go / nçalvez / a (no) de 1872.

Casal

Alminhas localizadas no Monte dos Castelos, colocadas à face da calçada do Caminho dos Castelos, designado localmente de romano, na ligação entre os lugares do Casal e de Gatão, à entrada de um terreno pertencente a Custódia Nogueira. Alminhas de granito de formato rectangular e topo triangular, apresentam nicho de núcleo redondo, salientado por moldura encimada por cruz e assente parapeito saliente onde se inscreveu legenda, que o passar do tempo tornou ilegível.
No interior, protegido por gradeamento de ferro, guarda painel de madeira, com a pintura algo danificada, representando Cristo crucificado, ladeado por Santo António e São Miguel Arcanjo, tendo as Seus pés as almas do Purgatório.

Cepelos

Alminhas localizadas do sítio do Barreiro, postadas num pequeno largo junto ao muro de uma propriedade agrícola, são conhecidas por Alminhas do Barreiro.
Alminhas de granito, assentes sobre bloco granítico que lhe serve de base, apresentam formato rectangular e recorte superior arredondado. O nicho, de topo triangular encimado por cruz latina, acolhe painel de azulejos policromados, salientado por cercadura de motivos vegetalistas, representando duas crianças sobre uma ponte, vendo-se por trás, em destaque e numa atitude protectora, o Anjo da Guarda e, por baixo, a legenda: "ANJO DA GUARDA". Sob o nicho, peto de metal com a legenda: "ESMOLAS".

Gatão

Alminhas localizadas junto à berma da estrada municipal no sítio da Venda, embutidas no muro de uma casa de habitação. Mandadas erigir por Francisco Pina Brandão, em 1938, são designadas por Alminhas da Venda.
Alminhas de granito de formato rectangular exibem topo trapezoidal sobre o qual colocaram placa granítica trapezoidal, na qual aplicaram cruz de terminações trevadas. O nicho, resguardado por gradeamento de ferro, alberga no seu interior painel de madeira sem vestígios de policromia e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Sob o nicho, moldura triangular rematada, lateralmente, por pináculos e encimada por ornatos vegetalistas. Na base do monumento um campo epigráfico, desenhado por fina linha incisa, com a inscrição: " F(rancisco) P(ina) B(randão), sob o qual se apresenta um outro, exactamente igual, com data: "1938". Sob eles, decoração incisa, formada por um cálice.

Irijó

As Alminhas da Mamoâ, cuja erecção se liga à lenda de Nossa Senhora do Livramento, localizam-se no sítio da Mamoâ, num pequeno largo, encruzilhada de caminhos. O monumento foi alvo de uma intervenção de restauro e arranjo da sua envolvente, em 2002, por iniciativa de Manuel Fernando de Sousa Martins e encontra-se colocado no interior de um espaço murado e pavimentado de calçada à portuguesa, decorada com o desenho de uma cruz e a legenda: "ALMINHAS / MAMOÂ / 2002".

Alminhas de granito de configuração rectangular, assentes sobre plataforma de granito que lhe serve de base, apresentam frontão triangular moldurado e encimado por cruz incisa de terminações triangulares avivada a negro colocada sobre pedestal. O frontão exibe, no tímpano, campo epigráfico inciso com a data: 27.7/ 1932 avivada a negro, que assinala uma reconstrução. O nicho, salientado por moldura, assenta sobre parapeito saliente. Protegido por porta de ferro acolhe, no seu interior, painel das Almas, de madeira, cuja composição pictórica representa Cristo crucificado, ladeado por dois querubins, com um cálice nas mãos, recebendo o sangue que Lhe cai das chagas abertas nas mãos. Em plano inferior, as almas que penam nas chamas do Purgatório.

Sob o painel, um pequeno altar, com as imagens de Nossa Senhora de Fátima, Santo António e Santa Teresinha de Menino Jesus. Aposta na parede lateral, placa de metal, com a inscrição: "DEVOÇÃO DE CAROLINA B. T. DE SOUSA. EM HONRA DE / N.a S.ra DE FÁTIMA / S.ta TERESINHA DO MENINO / JESUS, S.to ANTÓNIO, PELAS ALMAS PURGATÓRIO / PELA GRAÇA DO SENHOR, DESCANSE EM PAZ / LEMBRAI-VOS DAS BENDITAS ALMAS. / ESTAS ALMINHAS FORAM RESTAURADAS, PELO BISNETO, MANUEL FERNANDO DE SOUSA MARTINS / EM JULHO DE 2002".

Lenda de Nossa Senhora do Livramento

As lendas são das mais belas expressões da literatura popular de tradição oral. Dentre os diversos tipos de lendas, as dos mouros estão bem presentes na memória colectiva do nosso povo. São essencialmente de dois tipos, as de mouras encantadas e as de amores entre mouras e cristãos. Muitas vezes, as lendas estão associadas a locais onde se encontram vestígios arqueológicos. O imaginário popular associa-as a locais cuja ocupação remota há muito desapareceu do conhecimento directo das populações e ser do tempo dos mouros remete para um passado muito longínquo.

É por isso que sejam vestígios megalíticos, romanos, ou mesmo mais recentes, são invariavelmente rotulados de mouriscos pelo povo. Não é de estranhar que na freguesia de Cepelos, onde há diversos vestígios arqueológicos, apareçam lendas que, de alguma forma, traduzem o aspecto fantástico que a imaginação popular atribui aos vestígios do passado longínquo.

É o caso da lenda do Milagre de Nossa Senhora do Livramento. Conta a lenda que, perto da zona onde hoje se encontra a Igreja Paroquial de Cepelos, a caminho de Merlães, no lugar da Mamoa, uma bela princesa moura que aí se encontrava acampada se tomou de amores por um jovem cavaleiro cristão. Como o amor remove todas as barreiras, a jovem princesa conseguiu iludir a vigilância dos guardas do acampamento e juntar-se ao seu bem-amado. Tendo-se convertido ao cristianismo, vivia dias de grande felicidade junto do esposo até que o seu povo a resolveu vir capturar. Vendo-se rodeada pela turba sedenta de vingança e constatando que já não havia possibilidade de fuga, caiu de joelhos e invocou Nossa Senhora do Livramento.

Uma voz melodiosa ecoou no espaço sossegando a Princesa, enquanto uma luz extremamente forte cegava os sarracenos ao mesmo tempo que a paisagem circundante se transfigurava. Possuídos de medo, os mouros correram monte abaixo, em debandada, deixando em paz os dois esposos. Como reconhecimento do milagre da Senhora do Livramento, o apaixonado casal mandou edificar uma capela daquela invocação mariana para perpetuar o acontecimento. Com o passar dos anos, de acordo com a tradição, tendo esta entrado em ruína, alma piedosa mandou erguer um nicho que a voragem do tempo também consumiu.

Em 1932, o benemérito Comendador Luís Bernardo de Almeida, que possuí próximo das alminhas uma propriedade, mandou (re)construir, o nicho existente, aquando da construção do muro da referida propriedade, para que a tradição se não perdesse. Mas, uma vez mais, com o passar do tempo as alminhas ficaram esquecidas. Porém, a D. Carolina Tavares, natural de Paço e regressada do Brasil, para onde havia emigrado, prontificou-se a zelar pelas alminhas mandando-as reconstruir, no local onde se encontram actualmente, numa propriedade que lhe pertencia. Aquando da reconstrução "doou" às alminhas o mato onde elas se encontram para que, desta forma, com os rendimentos obtidos com a propriedade, por exemplo com a venda da madeira, ficasse assegurada a sua manutenção, a compra de lamparinas, velas e, de tudo o mais que fosse necessário, bem como para o pagamento do toque diário da Santíssima Trindade, na Igreja Paroquial de Cepelos, obrigações que ficam para os seus herdeiros.

Irijó

Alminhas localizadas junto à berma da estrada nacional 227, no sítio da Portela, embutidas no muro de uma casa de habitação, são conhecidas por Alminhas da Portela. Alminhas oitocentistas de granito, ricamente decoradas, colocadas sobre bloco granítico que lhe serve de base. De configuração rectangular, apresentam topo de vértices côncavos decorado por ornato circular. O nicho, assente sobre parapeito é encimado por moldura de três frisos rematada por pináculos que enquadram cruz decorada com atavios.

Exibe painel de azulejos policromados com a representação de Cristo crucificado ladeado por querubins e, num plano inferior, em atitude de prece, as almas no fogo do Purgatório. A composição, circunscrita por moldura de elementos vegetalista, ostenta, dentro de cartela, a legenda: "ALMAS". A base, encimada por dois elementos arquitectónicos, ostenta peto de metal e campo epigráfico formado por cercadura rectangular incisa, decorada nos ângulos com flores e no centro possui cartela com a data: "1862".

Merlães

As Alminhas da Lomba, como são apelidadas, situam-se no lugar da Lomba junto à berma da estrada municipal que serve a localidade. Com um enquadramento pouco vulgar, estas alminhas encontram-se integradas num ambiente rural, postadas junto a um palheiro contíguo a uma eira, próximo de um canastro e do Cruzeiro de Procissão da Lomba, com os quais forma um conjunto original. Alminhas afeiçoadas em bloco de granito apresentam formato rectangular de topo rematado por pináculos que enquadram cruz e nicho rectangular de recorte superior arredondado.

Merlães

Localizadas nos limites do sítio da Selada com o sítio de Porto das Horas, as Alminhas de Porto das Horas, como são conhecidas, encontram-se colocadas no muro do jardim da casa de habitação de Carlos Azevedo e Alcinda Rosa de Pina Soares, junto à berma da estrada municipal, que serve a povoação de Merlães. Estas alminhas constituem um monumento invulgar formado por duas alminhas sobrepostas. Alminhas de granito de formato rectangular de topo trapezoidal apresentam nicho de recorte superior arredondado encimado por cruz. Sob o nicho, campo epigráfico que o passar do tempo tornou ilegível.

Colocadas sobre elas, encontram-se outras alminhas, de construção mais recente, assentes sobre parapeito. De formato rectangular apresentam topo triangular, de empena saliente, rematado por cruz colocada sobre pedestal. O nicho, protegido por gradeamento de ferro, acolhe painel das Almas de madeira cuja composição pictórica representa Nossa Senhora do Carmo ladeada por anjos que, um pouco mais abaixo, auxiliam as almas que aguardam de braços erguidos em atitude de súplica, a subida aos Céus e um pequeno altar sobre o qual colocaram uma gravura de papel com a representação da Sagrada Família e as imagens de Nossa Senhora e do Padre Cruz.

Paçô

As Alminhas da Aldeia, como são apelidadas, ficam situadas num pequeno largo junto à casa de habitação de Maria Tavares da Silva, no sítio designado por Aldeia e que corresponde ao núcleo mais antigo da povoação. Alminhas de granito de formato rectangular e topo triangular, assentam sobre bloco granítico que lhe serve de base e no qual fixaram jarra de metal. O nicho, colocado sobre parapeito, exibe sobre si moldura encimada por pináculos que enquadram cruz. O seu interior, protegido por gradeamento de ferro, guarda painel de azulejos policromados representado Cristo crucificado e as almas do Purgatório e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Paçô

Alminhas localizadas no sítio do Cerradinho num terreno de pinhal, colocadas junto à berma da estrada que segue para o meio da povoação, são conhecidas por Alminhas do Cerradinho. Alminhas de granito, colocadas sobre bloco granítico que lhe serve de base e na qual fixaram estrutura metálica para velas e peto metálico, apresentam configuração rectangular e topo arredondado.

O nicho, rectangular, é encimado por moldura rematada por pináculos que enquadram cruz. Protegido por gradeamento de ferro pintado de azul, é revestido por painel de azulejos policromados representando Cristo Crucificado, ladeado por dois querubins auxiliando as almas em prece. Mais abaixo, no fogo do Purgatório, de braços erguidos em súplica, vêem-se outros condenados. A composição é envolta por cercadura de motivos vegetalistas com a legenda: "CRISTO COM ALMAS".

Paçô

Alminhas localizadas no sítio das Lajes, à face do caminho que liga Paçô ao cemitério da freguesia, apelidado localmente de Caminho dos Funerais, adossadas ao muro de uma propriedade agrícola. Conhecidas por Alminhas das Lajes foram erigidas por António Tavares de Sousa em 1874 e restauradas por Manuel Soares e esposa Arminda de Oliveira Fernandes, em 2006.

Alminhas oitocentistas de granito, de formato rectangular e remate trapezoidal, encontram-se colocadas sobre bloco granítico que lhe serve de base. O nicho, de topo arredondado, assenta sobre parapeito saliente e é encimado por moldura de duplo friso rematada por pináculos que enquadram cruz. No seu interior, protegido por gradeamento de ferro, acolhe painel de madeira com a pintura de Cristo crucificado que tem aposto um Crucifixo de metal, ladeado pela legenda: "PELAS / ALMAS". Por baixo, campo epigráfico com a inscrição: "ANTº TAVARES DE SOUZA 1874", avivada a negro.

Póvoa dos Chões

Alminhas localizadas no sítio do Valinho à face da estrada que faz a ligação entre o lugar da Póvoa dos Chões e a Serra da Freita, são conhecidas por Alminhas do Valinho e encontram-se colocadas sobre um penhasco, num plano elevado em relação à via. Alminhas de granito de configuração rectangular, apresentam nicho de núcleo redondo que acolhe Crucifixo, decorado por folhas e folhas, formado por cruz de madeira e imagem de Cristo de metal.

Tabaçó

Alminhas localizadas no sítio da Ranhada, junto à berma da estrada que serve a localidade, postadas sobre penedo granítico que lhe serve de base. Apelidadas de Alminhas da Ranhada foram mandadas construir por José Maria Henriques, no ano de 1970. Alminhas de granito pintado de branco apresentam formato rectangular e topo de recorte superior arredondado.
O nicho exibe núcleo redondo é circunscrito por moldura encimada por cruz latina. Resguardado por gradeamento de ferro, guarda no interior, painel de mármore que tem aposto Crucifixo de metal ladeado por duas medalhas de metal com a representação da Aparição de Nossa Senhora de Fátima aos Pastorinhos. No painel existe, ainda, a legenda: "OFERECIDO POR/JOSÉ MARIA HENRIQUES/1979". Sob o nicho, campo epigráfico com a inscrição: 1970 / "J.(osé) M.(aria) H.(enriques)".

Viadal

Alminhas incrustadas num muro de uma casa de habituação situadas junto à berma da estrada municipal 550. Erigidas no sítio da Presa, muito embora tenham sido deslocadas desse local quando a estrada foi alargada, são apelidadas Alminhas da Presa. Alminhas de granito pintado de azul, apresentam configuração rectangular e nicho de recorte superior arredondado assente em parapeito e encimado por moldura de duplo friso rematada lateralmente por pináculos, que enquadram cruz ornada com atavios.

O nicho acolhe painel das Almas de madeira com a representação pictórica, bastante danificada, de Cristo crucificado ladeado por Santo António e São Miguel Arcanjo e em plano inferior as chamas do Purgatório. Na base exibe dois elementos arquitectónicos e sob o nicho, ao centro, ornato floral. A decoração do monumento é avivada a branco.

Vilar

As Alminhas do Estredamouro, também conhecidas por Capelinha do Anjo da Guarda, ficam localizadas no sítio do Estremadouro, encostadas à parede de uma casa de habitação situada à face do caminho que serve o lugar. Mandadas construir por Joaquim Gonçalves Tavares foram restauradas pelos seus netos no ano de 2005.

Alminhas oratório, em forma de pequena capelinha com cobertura de telha, apresentam topo triangular de empena saliente e são encimadas por cruz assente sobre pedestal. O interior, protegido por porta de ferro, é forrado de azulejos e acolhe um pequeno altar sobre o qual colocaram um Crucifixo, uma imagem do Anjo da Guarda de madeira policromada e um painel das Almas de madeira que apresenta pintura representando Cristo crucificado ladeado por Santo António com o Menino e por São Miguel Arcanjo de balança na mão. Num plano inferior, as almas entre as chamas do Purgatório.

Vilar

As Alminhas da Maria do Outeiro, designação por que são conhecidas, encontram-se incrustadas no muro da Capela de Santa Marinha, para onde foram trasladadas aquando da construção da capela. Alminhas de granito de formato rectangular de cantos superiores chanfrados, apresentam nicho de núcleo superior arredondado. No monumento, são visíveis as intervenções feitas com argamassa de cimento fruto de restauros a que foi sujeito aquando da sua deslocação.

Vilar

As Alminhas da Portela, como são conhecidas por se localizarem no sítio da Portela, encontram-se embutidas no muro de uma propriedade agrícola situado à face da estrada. Alminhas de granito de configuração rectangular e topo em forma de trapézio exibem nicho de núcleo superior arredondado sobrepujado por cruz. No seu interior, acolhe painel de azulejos policromados representando Cristo Crucificado ladeado por querubins que auxiliam as almas do Purgatório. A composição, salientada por moldura de elementos vegetalistas ostenta, dentro de cartela, a legenda: "CRISTO COM ALMAS". Junto ao nicho são visíveis os orifícios que serviam para sustentar o gradeamento de que o protegia.

Vilar

Alminhas situadas na estrema do sítio de Portocarreiro com o sítio da Leira junto a uma corga, encontram-se incrustadas no muro de uma propriedade agrícola. Designadas por Alminhas de Portocarreiro ficam situadas à face do caminho que liga o lugar de Viadal ao de Vilar, apelidado localmente de Caminho dos Funerais. Mandadas erigir Manuel Gonçalves Tavares, o seu painel foi restaurado em 2006. Alminhas oitocentistas de granito de formato rectangular e recorte superior arredondado exibem nicho revestido por painel das Almas de madeira representando Cristo crucificado ladeado Santo António e São Miguel Arcanjo e, num plano inferior, as chamas do purgatório. A composição é encimada por nuvens e decorada por flores na base.

Vilar

Alminhas situadas no Vale do Monte, colocadas sobre o muro de uma propriedade florestal no caminho que liga o lugar de Vilar ao de Viadal, apelidado localmente de Caminho dos Funerais. Conhecidas por Alminhas do Vale do Monte, foram mandadas erigir por Joaquim Fernando dos Santos, em 1931, em cumprimento de uma promessa pelo aparecimento do seu filho António, são e salvo, que havia sido raptado. Constituem, por isso, um ex-voto.

Alminhas de granito de formato rectangular e topo forma de trapézio, apresentam nicho de recorte superior arredondado sobrepujado por moldura rematada por pináculos que enquadram cruz decorada com atavios. No interior, resguardado por gradeamento de ferro, acolhe um painel das Almas de madeira com a representação pictórica de Cristo crucificado ladeado por Santo António e São Miguel Arcanjo, vendo-se nos braços da cruz dois querubins. Em baixo, as almas no fogo do Purgatório. Sob o nicho, campo epigráfico com a legenda: "J.(oaquim) F.(ernando) S.(antos) / Recordação das Almas/ 7/1/1931".

Vilar

Alminhas localizadas junto à berma da estrada municipal que serve a localidade, postadas no muro de uma casa de habitação, foram mandadas erigir por António Joaquim da Costa. Alminhas de granito pintado de verde apresentam formato rectangular e topo de vértices côncavos, rematado por grande cruz que tem aposto Crucifixo de metal. O nicho, de recorte superior arredondado é resguardado por gradeamento de ferro e alberga, no interior, painel de azulejos azuis e brancos que exibe assinatura ilegível e a marca da fábrica Aleluia – Aveiro, e cuja composição, salientada por cercadura de motivos vegetalista, apresenta a imagem de Nossa Senhora do Carmo ladeada por anjos e tendo a seus pés as almas do Purgatório, em atitude de súplica.